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A prepotência

em choque com a realidade.




Eu sou tão arrogante.
Tão arrogante por achar que sei algo, quando no final das contas, como diz Aristóteles: "So sei que nada sei". Ontem eu tive um banho nem diria de água fria, mas de gelo puro, quando fui assistir uma palestra de história promovida pela fundação Joaquim Nambuco, onde a palestrante era Profª Drª Maria Elisa Cevasco uma professora titular da USP, e o tema era sobre Fredric Jameson, um crítico cultural inglês, e o tema central era exatamente isso, a crítica cultural, mas a sua vertente nova, que data do século XX, que usa o método dialético em suas análises (Marx me perseguirá até a morte, pressinto isso). Primeiro, eu tinha ido arrastada até lá por que realmente não achava que fosse me servir, afinal, eu nem penso em seguir Antropologia ou Sociologia, que teria muito haver com a questão de cultura e etc. Mas, como alguns amigos tendem a esse caminho, eu os segui.
Cinco minutos de palestra, e eu já me encontrava reduzida a zero. Ou mais do que zero, quem sabe -198371731837131 elevada a centésima potência. Por que ela perguntou o nome de cada um e suas linhas de pesquisa, haviam pessoas com doutorado, mestrado, especialização, com as mais variadas e destoantes vertentes, sabe? Coisas que você definitivamente não imagina que pode seguir por aquele determinado curso. E eu? O que eu era? Graduanda. Aí, aquela conclusão que lhe falam, geralmente pessoas concluintes do curso, bate direto em sua mente: "você ainda não é nada"
E não é mesmo. E pior do que isso, você SÓ ter a graduação é tão pouca coisa, não vale muito hoje. Não se você quer o meio acadêmico, se você quer publicar, seguir o lado "lattes" da coisa. Que é o lado que eu quero (obviamente em paralelo com a Diplomacia, oi). Agora eu procurei o currículo lattes da mulher na cnpq, se mate ou não, ela só tem PÓS-DOUTORADO na universidade de Duke, nos EUA.
ERRE-ESSE (rs)
Nesse momento eu me recolho a minha insignificância.
Mas enfim, continuando, depois de toda essa exaltação à figura da professora - que acreditem não é à toa por que a mulher é simplesmente fantástica -, eu fico pensando no que vou fazer, sabem? Que linha pretendo seguir. Obviamente é Ciência Política, mas que tipos de pesquisa? Teoria? Instituições? Eu quero tudo, simplesmente tudo, então é estranho, por que eu preciso decidir o que fazer por primeiro. Uma amiga minha provavelmente vai seguir pela linha de propaganda e publicidade políticas, a outra quer trabalhar a questão da política internacional na América Latina, com ênfase no Mercosul. Que puts, são ótimas vias, me agradam, mas ainda não o suficiente pra seguir o mesmo rumo.
Eu ganhei uma paixão especial pela África, mas não sei...
Ai dúvida.
Mas como ainda faltam uns bons seis semestre pra eu definir isso concretamente, vou é estudar pra minha prova de Formação Histórica e Social do Brasil.

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