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Homework

Essa vida de intercâmbio não é moleza!
Você tem que se acostumar com muitas coisas. Não apenas outra língua, mas outra culinária, outro cotidiano, e no meu caso, um outro ritmo de aprendizagem. 
Estou a três semanas na Michigan State University, e isso já foi suficiente para notar por que os Estados Unidos é um centro de exportação de intelectuais enquanto o Brasil anda numa luta árdua para tentar ser menos absorvedor de intelectualidade e mais criador. Luta essa que é bem difícil quando você nota o profundo interesse e valorização que o governo dedica aos profissionais do ensino.
Aqui, diferentemente do que eu estou acostumada, temos aulas curtas, essencialmente de debate e uma carga de leitura quase absurda, beirando coisas como 100 páginas para ler em dois dias, afora questionários, pequenas redações e desenvolvimento de projetos semestrais em diferentes disciplinas. Já sobrevivo à base de café, e estou quase me mudando para a biblioteca de vez; biblioteca essa que funciona 24h por dia de segunda a sábado. 
Mas independente do quanto eu esteja cansada, na verdade, esgotada. Tudo vale à pena. E a despeito dos problemas que esse sistema de ensino tenha (privatizado), eu achei um dos melhores que eu já vi, ou na verdade, melhor do que o brasileiro, em termos de aproveitamento e rendimento acadêmico.

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